25 de julho de 2008

Debruçada ela poderia esconder que a casa era pequena demais
pra eles.
Ela, ainda de bruços, soluçava ao saber que era só no hoje que cabia
o plural.
Preferia, então, um desmaio dentro da luz que criara no seu varal imaginário.
Foi dormir.
Sem querer.
Apenas porque se deitou ao chão e se cobriu com sua manta preferida.
Era ela, ali, se esquecendo, de propósito, do singular, já que sonhava sempre
com eles.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ai Carol, Carol, Carol... vc. me deixa zonza com esses lampejos escritos. Tu é foda, gata.
Saudades imensas.
bj.

Eduardo Barrox disse...

bacana essas coisas!
seria legal vc mandar um desses pro JdP, né não?
beijo
Eduardo Barrox